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quinta-feira, 21 de outubro de 2010

A Esperança dos profissionais da educação

Quero falar um pouco sobre o papel do pedagogo e do professor nos dias de hoje. Muitas pessoas não sabem qual é o papel do pedagogo na escola. 
Alguns erroneamente atribuem essa função simplesmente aquele que da broncas nos alunos, ou seja, a de um inspetor de alunos. Isso deve-se aos rastros da função de supervisor do século XVI, vindo dos jesuítas. Iniciou-se também com a industrialização, onde o papel do pedagogo era mecanicista: fiscalizar e controlar. No século XX, padrões rígidos de comportamento visavam a eficiência do ensino. Só a partir de 1925, surgem as ciências comportamentais e a introdução dos princípios democráticos. Somente com o novo paradigma econômico: avanços tecnológicos, informática, telecomunicações, biotecnologia, engenharia genética, etc; surge um novo perfil de profissional, que hoje atribuímos ao Pedagogo Unitário, pois não existe fragmentação do trabalho pedagógico, e o pedagogo assim como o professor devem entender o ensino-aprendizagem, embora o pedagogo deva entendê-lo como um todo, em todas as formas de gestão da escola. É necessário entender como o aluno aprende, através do diagnóstico da realidade, avaliando nossas práticas pedagógicas. O Pedagogo Unitário é aquele que se considera um professor em constante aprendizado, onde sua função se estende a pais, professores, alunos e comunidade, que incentiva a formação continuada e contribui para a qualidade da educação.
Que juntos, professores e pedagogos possamos contribuir para uma sociedade mais digna, através de um objetivo em conjunto, sabendo onde queremos chegar, planejando para concretizar nossas ações. 
É tempo de exigir nossos direitos, pela valorização dos profissionais da educação. Que as autoridades políticas olhem para os profissionais da escola e percebam sua importância perante a sociedade. 
Queremos o direito de sentir-se professores, pedagogos e profissionais da educação, sem ter que esperar a cada ano que passa por políticas de melhoria , por promessas não cumpridas. Queremos estabilidade para exercer nossa função dignamente, sem ter de nos perguntar, até que ponto somos valorizados? Será que continuarei a exercer meu trabalho ano que vem?
Chega! Abaixo a politicagem, promessas falsas, agora queremos ação, valorização, respeito e dignidade!
Que jamais se percam as esperanças na educação!


Paola da Costa Rosa- Pedagoga- 
Colégio Estadual Augusto Antonio da Paixão

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